O Sistema de Valores a Receber libera mais de R$ 8 bilhões aos brasileiros, mas pode acabar em breve, de acordo com o Banco Central. Entenda.
O Sistema de Valores a Receber (SVR) foi lançado pelo Banco Central em 202e e tem o objetivo de ajudar os brasileiros a resgatarem valores esquecidos em contas bancárias. Atualmente, existem mais de R$ 8 bilhões no SVR.
Também há um projeto de lei, no Congresso Nacional, que libera a União de usar os valores esquecidos no Banco Central. Atualmente, ele ainda não foi aprovado. O órgão já se posicionou contra a medida.
Mesmo assim, isso acendeu o alerta da população, que deve sacar os valores antes que o projeto passe. Entender as regras é essencial para conseguir efetuar o resgate.
Banco Central revela data para sacar os R$ 8 bilhões esquecidos
O Banco Central anunciou que há R$ 8,51 bilhões disponíveis no Sistema de Valores a Receber (SVR). Este valor, referente a junho de 2024, mostra um aumento em relação aos meses anteriores: R$ 8,36 bilhões em maio e R$ 8,15 bilhões em abril.
Como consultar o SVR?
Para consultar e resgatar valores no SVR, o processo é simples e pode ser feito diretamente no site do Banco Central (https://www.bcb.gov.br/).
A ferramenta permite verificar se há dinheiro esquecido em contas bancárias e também possibilita consultar valores de pessoas falecidas, desde que o CPF esteja disponível.
Acesso aos R$ 8 bilhões
Para acessar a ferramenta, é necessário ter o CPF e a data de nascimento da pessoa a ser consultada. É preciso realizar o login na conta Gov.br, o portal que centraliza os serviços do Governo Federal.
O sistema só revela o valor disponível para quem possui uma conta na categoria ouro, e não há necessidade de agendamento devido à nova sala de espera virtual.
Cuidado com golpes
Cuidado com golpes relacionados ao SVR. O serviço de consulta aos R$ 8 bilhões esquecidos é gratuito e não exige pagamento. Evite links suspeitos e não forneça dados pessoais.
O Banco Central não solicitará informações por e-mail ou telefone. Utilize apenas o site oficial do Banco Central para evitar fraudes e promessas de ajuda que parecem boas demais para ser verdade.
Veja também: Banco Central divulga lista das PIORES administradoras de consórcios; não caia em golpes
Banco Central vai decidir novo valor da Selic
Além das regras de consulta aos R$ 8 bilhões, o Banco Central prevê mudanças na taxa de juros. A taxa Selic afeta diretamente o crédito no país. Quando a Selic aumenta, o Banco Central visa conter a inflação, tornando o crédito mais caro.
Esse ajuste faz com que as instituições financeiras repassem os custos para os consumidores, elevando os juros dos empréstimos. Em contrapartida, quando a Selic diminui, os juros tendem a cair, tornando o crédito mais acessível.
Por que a Selic pode aumentar?
O Banco Central pode elevar a Selic para controlar a inflação. Economistas projetam uma Selic de 12% ao ano para atingir a meta de inflação de 3%.
Esse aumento visa desacelerar o consumo e controlar a alta de preços. A alta da Selic resulta em empréstimos mais caros e, consequentemente, pode tornar o crédito consignado menos vantajoso para os aposentados e pensionistas.
Vale mencionar que em agosto o país registrou uma deflação. Ou seja, queda nos preços. A estatística foi uma surpresa para muitos e pode mudar a perspectiva da Selic neste ano.
Veja também: Selic em alta; veja a previsão do Banco Central para as taxas de juros